Método de ensino

O método de ensino é como aquele utilizado nas escolas, mas o método que funciona. Aquele método em que o professor ensina e o aluno aprende.

Se você está nesse site, então isso é porque, provavelmente, você tem uma dúvida e, mais provavelmente ainda fez uma busca em um site de busca e caiu aqui.

Se você tem uma dúvida, eu não posso querer indicar o caminho, mas esclarecer a dúvida. Muito embora eu acredite que o aprendizado seja um processo conflituoso, eu não acredito que se construa de dentro para fora, mas com a inserção de informações, citação de exemplos e exemplos contrários, demonstração de regras e de exceções.

Uma coisa que tem em grande volume nos artigos que aqui são escritos são exemplos. Esses exemplos ampliam o vocabulário, auxiliam na interpretação da regra e servem de parâmetro para quando você se deparar com uma situação inesperada.

Não acredite que, por causa do corretor ortográfico e gramatical do processador de texto, o aprendizado de ortografia e gramática seja obsoleto, até porque você não vai causar uma boa impressão se escrever um bilhete cheio de erros de português.

Na verdade, a gramática e a ortografia não são ferramentas de opressão das pessoas menos instruídas, nem caprichos de pessoas intelectualizadas, mas é uma tábua de referência para que a comunição aconteça.

Assim sendo, você não deixa de ser responsável pela informação a partir do momento em que você a emite, mas você é responsável pela compreensão da informação emitida.

É sempre essa idéia que o escritor tem que ter em mente: a de que ele não é responsável pela emissão de uma idéia, mas pela correta compreensão dessa idéia.

O advogado, assim como o jornalista, o escritor de ficção e outros trabalhadores de outras áreas, ele é um operário, um profissional do idioma escrito e falado, por isso, você também é um escritor e um orador profissional, tendo a necessidade, a obrigação de se expressar bem, quer na linguagem oral, quer na linguagem escrita, melhor do que a média das pessoas.

O operador do Direito não pode admitir que um dentista, um médico, um farmacêutico ou alguém da área de informática se expresse melhor, porque você tem o idioma como ferramenta de trabalho e os outros profissionais têm o bisturi, a broca, os tubos de ensaio e a chave de fenda como ferramentas. Não é desmerecendo os outros profissionais, mas o profissional do Direito tem que trabalhar com o idioma com a mesma destreza com que o dentista trabalha com a broca, que o médico com o bisturi, que o farmacêutico com os tubos e o profissional da informática com as chaves.